Na manhã da ressurreição de JESUS

Aos amados em Cristo.

Graça e Paz em Cristo Jesus.

1. Inicialmente, com a palavra o saudoso Henry H. Halley:

“Não é fácil harmonizar, numa narração bem sucedida, os registros fragmentários dos quatro Evangelhos a respeito da ressurreição de Jesus. Em poucas sentenças há generalizações de muitos pormenores. Não se contam todos os incidentes na ordem precisa em que ocorreram. Tenha-se em mente que houve diferentes grupos de discípulos alojados em vários lugares, que foram ao sepulcro com diferentes companheiros, os quais não esperavam que Jesus ressuscitasse (ver Jo. 20), porém, que foram visitar o túmulo para completar o embalsamamento do corpo com vistas ao seu sepultamento definitivo.

A primeira visão do túmulo vazio e o anúncio do anjo de haver Jesus ressurgido, provocaram neles enorme excitação. Correram para contar aos outros, voltavam e tornavam a ir, apressados, num misto de gozo, temor, ansiedade, espanto e confusão. Muitas coisas sucederam que não foram registradas. Do que se registrou, um escritor diz uma coisa, outro diz outra. Um dá uma sentença, o que o outro descreve com minudências. Alguns, numa declaração geral, abrangem vários incidentes. Nenhum fornece una narração completa.

Há diversas maneiras de se harmonizarem as narrativas. A seguinte, que não é a última palavra no assunto, é aceita geralmente:

Aos primeiros albores do dia, dois ou mais grupos de mulheres, saindo de seus alojamentos em Jerusalém ou Betânia, provavelmente dois ou três kms. de distância, saíram tentando o caminho, rumo ao sepulcro. Foi provavelmente por esse tempo que Jesus saiu do túmulo, acompanhado de anjos que removeram a pedra e dobraram com cuidado o sudário. Os guardas, nesse ínterim, trementes e aturdidos, correram a contar aos sacerdotes, que os haviam posto lá, o que acontecera.

Ali pelo despontar do sol, ao se aproximarem do túmulo as mulheres, Maria Madalena, adiantando ao grupo, vendo que estava vazio, mas não vendo o anjo nem ouvindo o seu anúncio sobre a ressurreição de Jesus (Jo. 20. 13,15), volta e corre para contar a Pedro e João. As outras mulheres aproximam-se. Veem e ouvem os anjos. Precipitam-se de volta, por outro caminho, a contar o fato ao principal grupo de discípulos. Por esse tempo Pedro e João chegam ao sepulcro. Entram. Veem que a mortalha está vazia. Partem, João crendo e Pedro pasmando.

Nesse meio tempo Maria Madalena, com impaciência, indo atrás de Pedro e João, volta ao túmulo e fica ali sozinha, a chorar. É quando vê os anjos. E Jesus lhe aparece. Logo depois, Jesus aparece às outras mulheres, quando elas vão contar aos discípulos, ou, já havendo falado a estes, vêm de novo ao túmulo. Tudo isto sucedeu provavelmente em menos de uma hora.” (Henry H. Halley, Manual Bíblico, LEE, São Luiz-MA,1963, p. 429)

2. Os relatos sobre a ressurreição de Jesus

Depois de ressurgir Jesus permaneceu na terra por quarenta dias período em que Ele manifestou-Se a muitos dos Seus seguidores e de modo os mais diversos. Os relatos históricos nos informam que Jesus apareceu:

1. à Maria Madalena de manhã cedo (Mc. 16.9-10; Jo. 20.11-18);
2. às mulheres que voltavam do sepulcro (Mt. 28.9-10);
3. aos dois que iam a caminho de Emaus (Mc. 16.12-13; Lc. 24.13-32) ;
4. Jesus apareceu a Pedro em alguma hora daquele dia (Lc. 24.34);
5. aos discípulos, exceto Tomé, à noite daquele dia (Mc. 16.14; Lc. 24. 36-43; Jo. 20.19);
6. a todos os discípulos num domingo à noite, uma semana depois estando Tomé presente (Jo. 20.26-31);
7. aos sete discípulos junto ao mar da Galiléia (Jo. 21.1-25);
8. a mais de quinhentos crentes num monte da Galiléia (Mt. 28.16-20s. 16-20 e 1 Co. 15.6);
9. a Tiago em tempo e lugar desconhecido (1 Co. 15.7);
10. aos discípulos que receberam a Grande Comissão (vv. 16-20);
11. aos apóstolos no momento de Sua ascensão (At. 1.3-11);
12. a Paulo (At. 9.1-9; 22.6-11; 26.12-18).

3. O testemunho histórico

Vinte e sete anos depois da ressurreição de Jesus, o amado apóstolo Paulo nos dá uma relação sumária das aparições visíveis naquele período especial, a saber:

“Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas, e, depois, aos doze. Depois foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora, porém alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago, mais tarde por todos os apóstolos, e afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora do tempo.” (1 Co. 15.3-8)

Quando comparamos os registros que foram feitos por Lucas “… depois de acurada investigação de tudo, desde sua origem…” (Lc. 1.3), podemos aceitar, como certo e coerente com os propósitos divinos, haver Jesus aparecido depois que ressurgiu dentre os mortos em MUITAS OUTRAS OCASIÕES além das que estão registradas, dando “… provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das cousas concernentes ao reino de Deus” (At. 1.3; 10.41 e 13.31); e de ter sido o Seu ministério MUITO MAIS EXTENSO do que possamos imaginar.

Bem no final daquele primeiro século João, o apóstolo, registra (Jo. 21.25):

“Há, porém, ainda muitas outras cousas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.”

E aqui deixo a pergunta: uma manifestação pessoal de Jesus, hoje, é possível? Desejo que você me entenda. Não estou falando de imaginação, mentalização, visão ou coisa parecida. Estou falando de uma manifestação palpável, pessoal, visível, vocacionando a um de Seus discípulos para alguma tarefa urgente antes do arrebatamento da “igreja de Deus… Corpo de Cristo”.

Que tal se isto lhe acontecesse?

De uma coisa estou certo: você nunca mais seria o mesmo.

Amados, ainda é tempo de um derradeiro esforço individual na Seara do SENHOR. Como está escrito (Pv. 11.30; Jd. 1.22-23a):

“O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio.
E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida;
salvai-os, arrebatando-os do fogo;”

Como eu desejo que o Espírito Eterno encontre nesta Comunidade aqueles a quem possa capacitar e enviar aos que se desviaram da Fé em Cristo e por isto estão angustiados, desesperançados, envolvidos com o pecado, prisioneiros de raciocínios e religiosidades… Com certeza alguém está escondendo talentos…

Esta é a última hora e o amor de Cristo Jesus nos constrange.

Não creio que haja entre nós alguém que possa dizer: já fiz tudo o que está ao meu alcance em prol dos desfavorecidos.

Nesta manhã em que alegres celebramos a RESSURREIÇÃO DE CRISTO JESUS anoto os hinos n. 39 e 41 do Hinário Evangélico CEB, ed. 1962. Hinos para o cântico congregacional e coral.  Play Back.

http://5re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=3542

39 – AMORÁVEL CONVITE – Letra de João Damasceno, século VIII, adaptação do Rev. Antônio de Campos Gonçalves (1899-1981). Melodia Saint Kevin de Arthur Seymour Sulivan (1842-1900). Como introdução ao cântico ouve-se o equivalente à segunda parte da primeira estrofe. (Play Back)

1

Vinde vós, fiéis, cantai

Amoravelmente:

Deus seu povo libertou
Triunfantemente!
Exultai Jerusalém,
Com amor profundo,
Proclamai que ressurgiu
O Senhor do mundo!

2
Têm as almas redenção,
Em Jesus, guarida:
Ressurgiu o Redentor,
Eis a luz e a vida!
Foge o inverno, a dor cruel
Do pecado, a treva;
Redimidos por Jesus
Ele ao céu nos leva. Amém!

A história deste hino pode ser lida em http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_246.htm

41 – A RESSURREIÇÃO DE JESUS – 1ª. e 2ª. estrofes baseadas no latim, século XIV. 3ª. estrofe de Charles Wesley (1707 – 1788), o líder do movimento metodista juntamente com seu irmão mais velho John Wesley. Tradução do inglês de Henry Maxuell Wright (1849-1931). Música Easter Hymn, da “Lira Davidica”, 1708. Como introdução ao cântico ouve-se o equivalente à segunda parte da primeira estrofe. Após pequena pausa a congregação ou o crente canta este hino…
1
Cristo já ressuscitou; aleluia!
Sobre a morte triunfou; aleluia!
Tudo consumado está; aleluia!
Salvação de graça dá; aleluia!

2
Sobre a cruz Jesus sofreu; aleluia!
E por nós ali morreu; aleluia!
Mas agora vivo está; aleluia!
Para sempre reinará; aleluia!

3
Gratos hinos hoje erguei; aleluia!
A Jesus, o grande Rei; aleluia!
Ele à morte quis baixar; aleluia!
Pecadores resgatar; aleluia! Amém!

A história deste hino pode ser lida em http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_069.htm

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Artigo publicado na Comunidade Já Fui Um Maranata (J-FUM), no ORKUT, em 10.04.2007. Atualização e reestilização em 20.04.2014 às 04:00.

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