Por Ana Rossi
No asfalto do cerrado caminhando vou
seguindo o meu coração aberto no peito
coisas da vida daqui onde a felicidade
chega e vai na senda do dia que fica indo
pelos caminhos do cerrado sigo a minha senda
olhando em torno, passeando vou no meu ritmo
e quando menos espero, sinto o algo que virá
não sei como, nem quando, mas a caminho
no verão da vida, minha fonte é uma só
uma tristeza de não poder mudar o que quero
mas sigo, signo aberta ao que ainda mais quero
no verão da minha vida, olho em torno de mim
meus olhos tremem, sei que continuarei assim
escolhendo sendas, escolhendo caminhos que faço.