Vou continuar tentando

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As vezes guardamos nossa dor no bolso e vivemos a dor de um outro alguém. Sempre acabo falando das mesmas coisas, falando de felicidade, amor, amizade, saudade, falta de confiança e intolerância com os outros. É a vida é tão repetitiva, mas não me canso de viver. Tem vezes que a vontade é de passar o dia em casa sozinha, ficar de pijama perambulando durante as 24 horas e comendo chocolate e olha que nem é tpm, é apenas indisposição para suportar o sol nos olhos, as pessoas mal educadas tropeçando e pisando no pé que está em baixo do seu e são incapazes de pedir desculpas, é indisposição de ligar a tv no noticiário local e ver que o mundo parece aumentar cada vez a quantidade de gente que só quer se dar bem as custas dos outros sem se importar se vai ferir ou não, é indisposição para um transito caótico, para uma calçada esburacada, na verdade é indisposição do dia, se pudesse pular esses dias seria muito bem feito para mim e para os outros. O silêncio sempre foi meu amigo e me dou muito bem com ele, mas tem dias que poderia  fazer o voto do silêncio porque prefiro não falar nada. A coisa é que me disponho a tentar ver a vida além de toda a negatividade que nos rodeia, por isso eu saio, vejo as flores, as cores e as dores dos outros. Divido com elas essa paciência pra viver. Estava em um balanço (ou gangorra, chame como quiser) e o dia estava no finzinho e olhei pra cima e entre as folhas da árvore tinha frechas e via o céu e o sol ainda insistia em vir de encontro aos meus olhos, não me senti aquecida, mas lembrei que que são coisas pequenas que fazem a diferença e que temos que valoriza-las. Se o dia de hoje não foi tão bom, ok, deite e durma e espere o sol nascer amanhã e faça seu dia ser melhor. Porque tentar não custa nada.

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