Beleza com ativismo

Marca britânica faz campanha contra o uso de animais em testes de cosméticos e lança campanha a favor do amor livre

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Por Monique Torres
Atualização:
Fachada da Lush, em São Paulo Foto: Divulgação

Criada há 20 anos, a marca de cosméticos britânica Lush sempre levantou bandeiras ligadas a causas sociais e à preservação do meio ambiente. Há algum tempo, conta com uma diretoria de Ética, comandada por uma ex-ativista inglesa, Hillary Jones. "Nós temos uma visão da empresa perfeita que devemos ser, mas nunca chegamos lá completamente", diz Hillary. No dia 25 de junho será iniciada uma campanha em apoio ao amor livre. A ação é global e chama-se "Gay is OK". "Um sabonete com esse nome será vendido em todas as Lush do mundo e uma parte do que for arrecadado - temos uma meta de 250 mil libras - será revertida para diversas ONGs escolhidas por uma comissão ética", diz Renata Pagliarussi, gerente geral da Lush no Brasil.

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Em São Paulo, suas duas lojas, localizadas no Jardins e no Morumbi, mais parecem mercearias: os produtos dispostos em mesas de madeira são todos feitos artesanalmente e com matéria-prima orgânica. A marca é contra testes de produtos em animais, o uso de pele e tudo o que envolva crueldade animal, e aproximadamente 80% dos produtos à venda são veganos. Recentemente, a Lush inaugurou sua primeira fábrica, no Brasil, que fica em Bom Jesus dos Perdões, no interior de São Paulo. "Iniciamos também uma campanha chamada "Fundo Lush", e a ideia é a de que não basta se preocupar apenas em não danificar o meio ambiente. É necessário dar um passo adiante e começar também a regenerá-lo."

A seguir, uma galeria com manifestos e campanhas ligadas à marca:

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