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Nicolás Maduro diz que 'governo fascista' de Michel Temer 'está caindo'

Em seu programa de TV semanal, presidente venezuelano chamou líder brasileiro de 'sicário'

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Por Redação
Atualização:

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assegurou que o "governo fascista" do Brasil "está caindo" em função das acusações de corrupção contra o mandatário do país, Michel Temer, a quem chamou de "sicário". 

"O governo fascista está caindo, governo corrupto de máfias. Saíram gravações (de Temer) pedindo milhões de dólares a empresários, o que chamam de propina, suborno", expressou o presidente durante seu programa de televisão semanal "Los Domingos con Maduro", na emissora estatal. 

Nicolás Maduro afirmou que 'governo fascista' de Michel Temer 'está caindo' devido às acusações de corrupção Foto: Reprodução/ Twitter/ VTVCanal8

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O governo de Temer oscila desde a abertura de uma investigação sobre uma suposta obstrução da operação anticorrupção Lava Jato, depois da divulgação de um áudio no qual ele daria aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados preso por corrupção em outubro do ano passado. As acusações se baseiam nas delações premiadas dos executivos da gigante mundial de alimentação JBS, Joesley e Wesley Batista. 

O presidente brasileiro afirma que as acusações se baseiam em "uma gravação clandestina manipulada e adulterada com objetivos claramente subterrâneos". "Seguirei à frente do governo", assegurou Temer, em resposta aos pedidos de renúnica, vindos até de sua própria base alida. 

"Parece que o poder econômico decidiu pela saída de Michel Temer porque ele já cumpriu seu papel de sicário político. São presidentes sicários, que são colocados em um ano para fazer o trabalho sujo e depois os sacam. Mas no Brasil há um povo nas ruas que irá determinar o próprio destino", acrescentou Maduro. 

No entanto, a operação Lava Jato também resvalou em Maduro, quem, segundo a imprensa brasileira, pagou US$ 11 milhões (R$ 35,80 milhões) "por fora" ao casal de publicitários João Santana e Mônica Moura, ambos detidos dentro da investigação, para a campanha de reeleição do antecessor, Hugo Chávez, em 2012, de acordo com confissão de Moura. 

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