O Terra de Minas deste sábado (10) é especial sobre as curiosidades de Belo Horizonte. Um dos pontos turísticos que chamam a atenção de quem passa pela cidade é o Cemitério do Bonfim: uma aula de história, arquitetura e arte, bem na região central da cidade.
Parece estranho fazer um passeio no cemitério, né? Mas no Bonfim, o passeio é uma aula de história. É que ele guarda muita história e da memória de Belo Horizonte e das pessoas que viveram na cidade: obras de arte, devoções de fé...
Nesta reportagem do Terra de Minas vamos enxergar com outros olhos o Cemitério do Bonfim.
Ele se destaca em meio a várias construções, uma área mais sombria, emparedada, diferente. O Cemitério do Bonfim foi o primeiro da cidade, projetado ainda na época em que Belo Horizonte estava sendo projetada, nos anos 90 do século XIX. São 17.354 túmulos, 54 quadras e um rico acervo histórico, cultural e patrimonial.
Veja algumas curiosidades do local:
Túmulo da coluna quebrada
Este túmulo está bem na entrada do cemitério e muita gente passa por aqui e acha que a coluna foi quebrada, mas não é isso. Essa coluna quebrada é um símbolo.
Capela jazigo da família Falci
Uma marmoraria foi contratada para construir o túmulo da família Falci. Obedece padrões clássicos grego.
Túmulo de Otacílio Negrão de Lima
Deputado, prefeito, conselheiro do América. A base é de granito rosa.
No cemitério ainda estão sepultados, por exemplo, os corpos de Julia Kubitschek, Raul Soares, Olegário Maciel.
Aos domingos há visitas guiadas no cemitério pra quem quiser conhecer essa história. Escolas também podem agendar pelo telefone (31) 3277-5398 ou pelo e-mail agendaparques@pbh.gov.br. Mais informações sobre o cemitério estão no site.
