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ANO 8 - NÚMERO 193  3 A 10 DE ABRIL 2017 Publicação semanal produzida pelos estagiários da Agência Experimental do curso de Comunicação Social da Ulbra/Canoas. Ana Szezecinski (planejamento gráfico), Larissa Ferreira (foto), Thiago Ribeiro e Natalie Oliveira (Texto)

Orquestra de Câmara faz apresentação no culto da Páscoa

Celebração da universidade proporcionou momento devocional

O culto em alusão à Páscoa foi realizado na quarta-feira, 12, na capela da Ulbra, em Canoas, ao som da Orquestra de Câmara, com regência do maestro Tiago Flores, e vozes do pastor Paulo Brum e do barítono Francis Padilha. A celebração teve a presença de funcionários e alunos da Instituição. Através de passagens da Bíblia, os pastores Maximiliano Wolfgram Silva, Gerhard Grasel, Angelo Elicker e Clovis Gedrat relembraram os passos de Jesus Cristo até sua crucificação. As velas do altar foram apagadas, simbolizando sua morte e, como sinal de sua ressurreição, acesas novamente. Cada pessoa recebeu uma borboleta, que é o símbolo da ressurreição e da transformação. Foi solicitado que todos escrevessem seus desejos para que fossem colocados na cruz, na entrada da capela. A celebração teve a palavra do reitor da Universidade, Marcos Fernando Ziemer, que explanou sobre o novo ciclo de vida que a comemoração representa e relembrou sobre os 500 anos da Reforma Luterana. “Este é um momento de comemoração dos 500 anos da Reforma Luterana, em todo o mundo, e a Ulbra vai deixar a sua marca”, finalizou.

Acadêmica de Direito vê no patchwork forma de renda extra Natural e moradora de Porto Alegre, Daiane Ternus, 29 anos, divide seu tempo entre o curso de Direito e seu ateliê. Acadêmica do 7º semestre, desenvolveu o projeto após ficar desempregada. Sem formação ou experiência em costura, aventurou-se no ramo e, desde então, procura aprimorar-se na área. Tudo começou quando Daiane viu a necessidade de comprar uma bolsa para sua filha de 7 anos, para as aulas de balé. Entretanto, todos os modelos disponíveis eram caros e não a agradaram. Com isso, procurou na internet modelos artesanais, e viu ali a oportunidade de fazer algo único e original. “Eu olhando hoje para a bolsa, vejo que foi um desastre. Foi a minha pior produção. Mas todo mundo achou legal, e começaram a me pedir para fazer mais, pois queriam comprar. De início, surgiram 4 encomendas de amigas”. Após a primeira experiência, Daiane procurou se aprimorar e pesquisar sobre patchwork. Apesar de seus pais serem estofadores, a jovem não tinha a prática da costura. Sua mãe auxiliou, num primeiro momento, lhe dando algumas dicas e uma máquina, para que os trabalhos pudessem continuar. “Além das dicas que recebi, eu procurei alguns vídeos no Youtube para ter uma base sobre o assunto. Hoje, já tenho duas máquinas, o

que facilita mais ainda o trabalho. Faço bolsas, estojos, kit de berço, entre outros”. Daiane afirma, hoje, estar contente com o curso de Direito, porém, a estudante demorou a encontrar o caminho profissional. Prestou vestibular para Matemática, Biblioteconomia e Fonoaudiologia. Ainda começou o curso de Comércio Exterior na Ftec, e Magistério, no Instituto de Educação. Entretanto, abandonou os cursos, pois encontrou no Direito a sua realização. “Fazia os cursos por influência dos outros. Me diziam ‘tal curso é legal, faz isso, aquilo’. Daiane acredita no aprimoramento a cada novo trabalho Acabei ficando sem estudar por 10 anos. É algo que eu consigo fazer com menos Apenas trabalhando. Me interessei pelo dinheiro, mas dá um ótimo resultado”. Para aqueles que pensam em exploDireito quando trabalhei em um cartório, e foi aí que me despertou a vontade pelo rar seu lado criativo, Daiane deixa como mensagem a persistência e foco nos proDireito”. Seu objetivo é se formar e trabalhar jetos. “Tudo é difícil no início. Mas você na área, além de levar o ateliê de forma nunca passará dessa fase se não tentar paralela. Porém, vê também a necessida- outra vez. Mesmo que no início não lhe de de fazer algo voltado para a parte so- dê dinheiro, mas é necessário ter prazer cial. Já esteve envolvida com projetos de no que se faz. Precisamos de coisas que acolhimento de animais, e agora almeja nos fazem bem. Poucas pessoas trabaalgo para as crianças em situação de ris- lham naquilo que gostam, e acabam frusco. “Já falei com algumas amigas para trando-se em algum momento. Devemos fazermos oficinas na Vila Cruzeiro, onde seguir aquilo que realmente queremos, eu moro. Todo mundo tem um pouco de pois lá na frente você vai olhar e ver que conhecimento que possa passar adiante. valeu a pena”, finalizou.


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