Brasil poderá receber 2,5 bilhões de dólares por redução de CO2

Desmatamento de agosto/2012 a julho/2013 foi menor que 1%. Jefferson Rudy / MMA
Desmatamento de agosto/2012 a julho/2013 foi menor que 1%. Jefferson Rudy / MMA

Hoje (10/09), Comitê Técnico Científico do Fundo Amazônia reune-se, em Brasília, para validar o resultado oriundo do desmatamento na Amazônia em 2013.

O desmatamento na Amazônia para o período de agosto de 2012 a julho de 2013 foi confirmado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 5.891 km2. A diferença entre a estimativa divulgada pelo governo em novembro de 2013 (5.843 km2) e o número consolidado pelo INPE foi menor que 1%.

Hoje (10/09), o Comitê Técnico Científico do Fundo Amazônia (CTFA), formado por cientistas de notório saber, reúne-se em Brasília, no Anexo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), localizado na SEPN 505, Bloco B, para validar o cálculo das reduções de emissões CO2 oriundas do desmatamento na Amazônia, feito pelo MMA, a partir do número consolidado do PRODES. A redução das emissões brasileiras por desmatamento na Amazônia Legal em 2012/2013 ficou na ordem de 516 milhões de tCO2. Uma redução de 64% em relação ao referencial adotado, uma média entre os anos de 2001 a 2010 calculada em 16.531km2. O cálculo das emissões provenientes do desmatamento pelo Fundo Amazônia toma como base a média de carbono na biomassa de 132,3 tC/ha.

O Fundo Amazônia adota o valor de US$ 5,00 por tonelada de CO2 para captação de recursos de doações junto aos governos estrangeiros, empresas, instituições multilaterais, organizações não governamentais e pessoas físicas. Isso significa que, em 2013, o Brasil poderá receber até 2,5 bilhões de dólares em pagamentos por resultados de redução de emissões de desmatamento alcançados na região da Amazônia Legal.

* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.