17/04/2014 11h14 - Atualizado em 17/04/2014 12h29

Frentista assedia criança de 9 anos em rede social e é preso no ES

Suspeito enviou para menina, pela internet, uma foto dele nu.
Mãe da vítima entregou cópia dos diálogos à polícia.

Do G1 ES, com infomações da TV Gazeta

Um frentista de 32 anos foi preso na quarta-feira (16) em Guarapari, no Espírito Santo, por suspeita de assediar sexualmente uma menina de 9 anos, por meio de uma rede social. Segundo a polícia, o homem conversava com a criança pela internet e lhe enviou uma foto em que aparece nu. A mãe da menina viu as mensagens, acionou a polícia e entregou uma cópia dos diálogos.

O frentista foi detido e levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) do município, mas pagou fiança de R$ 7.240 e foi liberado. O suspeito foi autuado por assédio, mas não foi identificado porque o delegado Tiago Dorneles, que cuida do caso, teme pela vida do homem.

De acordo com a mãe da menina, a troca de mensagens durou dois dias. O frentista iniciou a conversa com elogios e pediu para falar com a criança. Ele perguntou sobre a idade da garota e, quando viu a resposta, disse que era quatro vezes mais velho. O homem ainda pediu que ela não mostrasse os diálogos para mãe e a orientou a apagar as mensagens.

Homem trocava mensagens e enviou foto nu para menina de 9 anos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Homem trocava mensagens com menina de 9 anos e enviou foto dele nu (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O frentista ainda mandou uma foto íntima para a criança e pediu que ela fizesse o mesmo. Segundo a polícia, o homem afirmou que não sabia que a mulher tinha a senha da rede social da filha. A mãe acompanhou a conversa e, assim que a foto foi enviada, procurou a polícia.

"Assim que a mãe recebeu a mensagem, ela trouxe o celular da filha e mostrou para os policiais as mensagens envolvendo conteúdos eróticos e fotos do suspeito de crime virtual", disse o delegado.

Dorneles afirmou, ainda, que o suspeito é conhecido da família da menina e que todos moram no mesmo bairro. "Hoje é imprescindível que os pais monitorem o Facebook, as redes sociais dos filhos, principalmente das crianças que são mais inofensivas e estão sujeitas a esse tipo de manipulação por pessoas que se aproveitam da fragilidade delas para levantar algum tipo de vantagem sexual", destacou o delegado.

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