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24h Le Mans: Perrinn desiste de LMP1 e quer eléctrico
20/08/2017 01:07
A Perrinn enviou esta noite um comunicado de imprensa a dizer que abdicará do seu projecto LMP1 para se candidatar, com um veículo eléctrico, à "Garagem 56".
Depois do anúncio em 2014 que ia tentar concretizar um projecto na classe rainha dos protótipos, o sonho de Nicolas Perrinn de tornar real o seu LMP1 ganhou um novo impulso em Maio com o anúncio da venda de dois exemplares, por cerca de 1.3 milhões de euros cada, a uma equipa privada. O comprador dos carros não foi revelado e sem mais notícias em redor do projecto havia muitas dúvidas que este fosse mesmo avançar. O que viria hoje a confirmar-se.
O fabricante que aposta no Open Source desistiu do LMP1 e está agora reorientando o projeto numa direção elétrica. Nomeado "Projeto 424", o futuro carro será baseado no LMP1 mas pensado para entrar na classe de tecnologias experimentais, a Garage 56.
O negócio com o tal cliente para a venda dos dois LMP1 nunca se chegou a materializar. O projeto teve complicações adicionais e agora a Perrinn parece ter aproveitado a oportunidade para apontar mais alto. O ambicioso novo objetivo de desempenho mantém a natureza aberta do projeto, mas aumenta significativamente a sua complexidade.
O carro terá um motor eléctrico de 650 kW (cerca de 870cv), dividido por dois motores, um de 250 kW nas rodas da frente e outro de 400 kW nas traseiras, enquanto que a capacidade de armazenamento chegará aos 54 kWh.
O objetivo declarado para o carro é que este será capaz de completar 3 voltas consecutivas a cada hora, incluindo voltas de entrada e saída das boxes no ritmo de um GTE, e uma volta rápida no ritmo dos LMP1. As voltas de entrada e saída acontecerão usando 350 kW de potência, enquanto a volta rápida será usando os 650 kW completos. Isso significa que cada período de pista terá de cerca de 15 minutos de duração, o que dá ao carro 45 minutos de tempo de recarregar nas boxes depois de cada saída para a pista.
A Perrinn aponta também para que o carro complete uma volta em condições de corrida, de forma autónoma. O sistema combinará a tecnologia autónoma de veículos rodoviários com entradas de piloto de corridas pré-gravadas para criar um sistema seguro que terá a capacidade de levar o carro de volta às boxes e conseguir isso num tempo de volta ao nível dos GTE. A Perrinn diz que o piloto poderá controlar novamente o carro a qualquer momento para gerir o tráfego e no caso de uma situação imprevisível.
Depois do anúncio em 2014 que ia tentar concretizar um projecto na classe rainha dos protótipos, o sonho de Nicolas Perrinn de tornar real o seu LMP1 ganhou um novo impulso em Maio com o anúncio da venda de dois exemplares, por cerca de 1.3 milhões de euros cada, a uma equipa privada. O comprador dos carros não foi revelado e sem mais notícias em redor do projecto havia muitas dúvidas que este fosse mesmo avançar. O que viria hoje a confirmar-se.
O fabricante que aposta no Open Source desistiu do LMP1 e está agora reorientando o projeto numa direção elétrica. Nomeado "Projeto 424", o futuro carro será baseado no LMP1 mas pensado para entrar na classe de tecnologias experimentais, a Garage 56.
O negócio com o tal cliente para a venda dos dois LMP1 nunca se chegou a materializar. O projeto teve complicações adicionais e agora a Perrinn parece ter aproveitado a oportunidade para apontar mais alto. O ambicioso novo objetivo de desempenho mantém a natureza aberta do projeto, mas aumenta significativamente a sua complexidade.
O carro terá um motor eléctrico de 650 kW (cerca de 870cv), dividido por dois motores, um de 250 kW nas rodas da frente e outro de 400 kW nas traseiras, enquanto que a capacidade de armazenamento chegará aos 54 kWh.
O objetivo declarado para o carro é que este será capaz de completar 3 voltas consecutivas a cada hora, incluindo voltas de entrada e saída das boxes no ritmo de um GTE, e uma volta rápida no ritmo dos LMP1. As voltas de entrada e saída acontecerão usando 350 kW de potência, enquanto a volta rápida será usando os 650 kW completos. Isso significa que cada período de pista terá de cerca de 15 minutos de duração, o que dá ao carro 45 minutos de tempo de recarregar nas boxes depois de cada saída para a pista.
A Perrinn aponta também para que o carro complete uma volta em condições de corrida, de forma autónoma. O sistema combinará a tecnologia autónoma de veículos rodoviários com entradas de piloto de corridas pré-gravadas para criar um sistema seguro que terá a capacidade de levar o carro de volta às boxes e conseguir isso num tempo de volta ao nível dos GTE. A Perrinn diz que o piloto poderá controlar novamente o carro a qualquer momento para gerir o tráfego e no caso de uma situação imprevisível.
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