Problema que atingiu Sandy, diástase é associada a dores e incontinência urinária

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Problema que atingiu Sandy, diástase é associada a dores e incontinência urinária

Sandy revelou sofrer de diástase. Foto: João Cotta / Rede Globo/Divulgação
Camilla Muniz
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Esbelta, a cantora Sandy revelou estar suando na academia para voltar ao corpo que tinha antes de engravidar de Theo, de 1 ano e 1 mês. Em participação no quadro “Mamãe Gentil”, do Esporte Espetacular” (TV Globo), no último domingo, a artista disse que sofreu diástase abdominal, um afastamento de músculos do abdômen causado pelo crescimento da barriga na gestação. Além do desconforto estético, o problema pode vir associado a dores lombares, incontinência urinária e impossibilidade de fazer movimentos corretamente. Nesses casos, o tratamento é essencial.

Segundo o obstetra Renato Sá, a diástase abdominal se caracteriza pelo distanciamento de cada parte do músculo reto abdominal da linha alba (linha média que divide o corpo). Em geral, a musculatura volta à condição normal em até seis meses após o parto, com a prática de atividade física. Se isso não ocorrer, é preciso intervir com fisioterapia e, em casos bem raros, com cirurgia — quando há alterações funcionais.

— Não é um problema grave. O melhor é ter paciência e fazer exercícios. O pilates, como fortalece o abdômen, pode ajudar — afirma Sá, diretor do centro de diagnósticos do Grupo Perinatal e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

De acordo com a fisioterapeuta Vanessa Marques, especialista em obstetrícia, um afastamento de até três centímetros é considerado fisiológico. Acima disso, o ideal é fazer um tratamento que alie alongamento, eletroestimulação (fortalecimento passivo do abdômen com uso de corrente elétrica) e acompanhamento com personal trainer.

— Quanto antes a mulher procurar ajuda, melhor será — diz. — A paciente é submetida à avaliação da diástase logo após o parto. Seis semanas depois, é importante fazer uma reavaliação. Dependendo do grau do problema, a partir daí, já se pode começar o tratamento.

Mulheres que praticam exercícios físicos regularmente têm o abdômen mais forte e, portanto, menos chances de ter diástase anormal.