29/09/2014 17h21 - Atualizado em 29/09/2014 21h27

Bovespa tem maior queda em três anos puxada por Petrobras

Ibovespa recuou 4,52%, aos 54.625 pontos, nesta segunda-feira (29).
Avanço de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais influenciou mercado.

Do G1, em São Paulo

A bolsa paulista registrou forte queda nesta segunda-feira (29) após divulgação de duas pesquisas na sexta-feira (26) mostrando a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, avançando na corrida presidencial.

O Ibovespa recuou 4,52%, aos 54.625 pontos, influenciado pelo desempenho das ações da Petrobras. É a maior queda desde setembro de 2011 e a menor pontuação desde julho deste ano.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o cenário eleitoral é um dos principais influenciadores do Ibovespa. “É um momento de mais volatilidade no mercado de ações”, afirmou nesta segunda após reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

De acordo com a agência Reuters, o quadro externo desfavorável corroborava para as perdas no mercado acionário local, com declínio nas bolsas europeias e nos índices futuros norte-americanos e nas bolsas europeias, em meio a manifestações civis em Hong Kong.

A Petrobras PN registrou queda de 11,08%, liderando as perdas do Ibovespa. Em seguida, estava o Banco do Brasil, com recuo de 8,82%. Do lado positivo, a Embraer subiu 1,32% e a Cielo, 2,15%.

Perda de valor da Petrobras
Segundo dados da Economatica, entre todas as empresas de capital aberto da América Latina e Estados Unidos com valor de mercado acima de US$ 100 bilhões, a Petrobras é a única com queda do preço das suas ações e valor de mercado no período entre 31 de dezembro de 2010 e 26 de setembro de 2014.

As ações preferenciais da empresa caíram 38,18%, enquanto os papéis ON tiveram queda de 50,59%, considerando os preços em dólar. Já o valor de mercado da Petrobras caiu de US$ 228 bilhões para US$ 108 bilhões no período.

 

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de