• Fernando Bumbeers
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  (Foto: Creative Commons)

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A cafeína não é o psicoativo mais consumido do mundo por acaso. Pense em uma substância de fácil acesso (café) que ajuda a relaxar, melhora a concentração e estimula a memória. Incrível, não? Pois é, mas mesmo o popular cafézinho também tem suas desvantagens: aumenta a ansiedade e afeta o sono - e isso está intimamente ligado com o tempo em que a cafeína permanece no corpo.

O Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, conhecido pela sigla em inglês DSM, quase classificou o transtorno relacionado ao consumo excessivo de cafeína como um problema de saúde mental, como o consumo de álcool. Alguns “viciados” em café não conseguem começar o dia bem sem tomar ao menos um cafézinho. Quem não conhece o velhinho do QUERO CAFÉ?

Mas calma! Você pode desfrutar dos benefícios do café sem se tornar um viciado. O segredo está no tempo que o corpo leva para excretar totalmente a cafeína. Quanto mais tempo a substância permanecer no corpo, menos eficiente ela será.

Dependendo da idade, peso e drogas consumidas (incluindo remédios e nicotina dos cigarros), a taxa na qual a cafeína é excretada do corpo varia. Os biólogos aproximam a meia-vida da cafeína, ou seja, o tempo necessário para eliminar a metade da quantidade total de cafeína, para um adulto saudável em seis horas. O segredo está na meia-vida.

Se você é um adulto médio, o consumo ideal é de uma xícara de café a cada 48 horas. Um copinho de café contém 80mg de cafeína, o suficiente para lhe dar o impulso mental. Mas se você gosta muito de café, pode tomar duas xícaras de café expresso que o efeito será o mesmo. A lei de meia-vida assegura que o organismo elimine a cafeína do corpo aos poucos. Isso mantém o nível de cafeína no corpo estável.