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Oceania

Nova Zelândia fará plebiscito para mudar bandeira nacional

Premier defende adoção da bandeira da equipe de rugby do país

29 out 2014 - 13h15
(atualizado às 13h34)
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<p>Defensores da atual bandeira afirmam que uma mudança seria uma desonra aos mortos que lutaram pelo país</p>
Defensores da atual bandeira afirmam que uma mudança seria uma desonra aos mortos que lutaram pelo país
Foto: Bulent Kilic / AFP

A Nova Zelândia vai realizar um plebiscito para fazer mudanças em sua bandeira. O anúncio foi feito pelo primeiro ministro John Key, nesta quarta-feira (29).

Reeleito no mês passado para o terceiro mandato, o político conservador já manifestou que tem preferência pela bandeira preta com uma planta prateada, usada pela seleção nacional de rugby, os "All Blacks".

O plebiscito será realizado em duas partes. Na primeira votação, marcada para o final de 2015, escolherá o melhor desenho da bandeira, criado por artistas neozelandeses. O segundo pleito, em 2016, vai confrontar o desenho escolhido com a bandeira atual, adotada em 1902, que remete à época em que o país pertencia ao Reino Unido. Todos os partidos possuem um representante no comitê que discute o caso.

<p>A bandeira preta com uma planta prateada, semelhante &agrave;&nbsp;usada pela sele&ccedil;&atilde;o nacional de rugby, os &quot;All Blacks&quot;</p>
A bandeira preta com uma planta prateada, semelhante à usada pela seleção nacional de rugby, os "All Blacks"
Foto: Wikipedia

"A bandeira é o símbolo maior da identidade nacional e acredito que seja o momento certo para considerar uma mudança no desenho, trocando-o por um que reflita o status de nação moderna e independente", disse Key, que, no entanto, defende a escolha da população, que pode decidir pela permanência da velha estampa.

"Conservar a bandeira será um possível resultado e essa consideração será feita com cuidado, respeito e sem favorecimento à mudança", explicou o premier.

A Nova Zelândia faz parte da Commonwealth, organização em que a maioria dos membros fazia parte do império britânico. O país é uma monarquia constitucional e está sob o reinado da rainha Elisabeth II. Defensores da atual bandeira afirmam que uma mudança seria uma desonra aos mortos que lutaram pelo país. Já os defensores da mudança dizem que a bandeira atual é facilmente confundida com outros pavilhões, como o da Austrália.

Fonte: ANSA Brasil
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