Iraque está perto de retomar Ramadi enquanto ‘aliados’ ocidentais só criticam

Milícia popular no Iraque lutando contra EI perto da cidade de Ramadi

O exército do Iraque está realizando, junto com voluntários, uma operação de liberação da cidade de Ramadi, ocupada por militantes do Estado Islâmico no dia 17 de maio, e daqui a alguns dias pode alcançar o objetivo e recuperar a cidade.

Enquanto os terroristas do EI estava estabelecendo o controle de Ramadi, que fica a 100 quilômetros de Bagdá, as milícias e o exército do Iraque resolveram iniciar uma operação em grande escala de liberação da província de Anbar e de Ramadi, que é capital provincial.

A operação militar foi chamada “Para ti, Iraque!”. Quando o início da operação foi comunicado ao público, dezenas de milhares de voluntários manifestaram vontade de lutar contra o Estado islâmico com armas nas mãos. Não há números oficiais, mas segundo algumas fontes, o número total de voluntários pode chegar a 80 mil pessoas.

Ontem, no dia 27 de maio, o exército e as milícias populares concentraram suas forças perto de Ramadi e num dia só conseguiram liberar 65 quilômetros quadrados da área suburbana. O bloqueio da cidade começou pelo sul e pelo oeste. Os militantes do EI recuaram até à parte norte da cidade.

Nesta quinta-feira (28) o exército informou ter morto 37 militantes e destruído quatro veículos armados. Mas o mais importante é que as forças iraquianas conseguiram fechar todas as vias de fornecimento militar do contingente do Estado islâmico em Ramadi.

O bloqueio da cidade, o fechamento de canais de distribuição e a chegada de milhares de voluntários significa que a cidade será retomada em breve. Porém, queixam militares, o processo pode levar alguns dias.

Vale sublinhar que os esforços do exército e do povo iraquiano acontecem no meio das críticas e indecisão por parte da coalizão internacional anti-EI liderada pelos Estados Unidos. Lembremos que o secretário da Defesa dos EUA, Ashton Carter, afirmou nesta semana que o exército iraquiano abandonou a cidade de Ramadi na semana passada por falta de vontade de lutar contra o Estado Islâmico (EI).

Enquanto o presidente dos EUA Barack Obama questiona a eficácia do apoio ocidental ao Iraque na luta contra o Estado Islâmico, muito provavelmente o problema do EI acabará por ser herdado pelo sucessor de Obama na Casa Branca, confessou a sua administração.

Fonte: sputniknews

Publicado em 05/28/2015, em Notícias e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 2 Comentários.

  1. A POTENCIA maxima não esta disposta a ajudar quem quer que seja, pois isso contraria os proprios Interesses dos Seus Epmresários Fabricantes de Armas que se enriquecem sempre com o sangue dos menores povos no Mundo.

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  2. eadem@ig.com.br

    O problema é o seguinte: O Ocidente mal liderado pelo EIXO DO MAL formado pelos judeus e norte-americanos criou o EI para desestabilizar à Síria e na verdade os EUA NÃO QUEREM que seus mercenários sejam mortos.

    Acontece que o EI vem causando enorme prejuízo ao Iraque e é lógico que seus líderes militares querrm livrar-se do EI o quanto antes.

    Só tem um problema: Os iraquianos podem expulsar o EI do Iraque mas e depois? Para onde seus bandidos irão? Obviamente irão para a Síria, que é exatamente onde os EUA querem que eles atuem.

    Quanto à gritaria que a viadagem do Pentágono e da Europa escravizada fazem, é exatamente porque os iraquianos estão prejudicando o EIO, que também é “cria” desses FDP sabujos.

    Mas vamos ver no que vai dar…

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