29/10/2015 09h22 - Atualizado em 29/10/2015 16h29

Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,90

Moeda norte americana fechou na véspera em R$ 3,9201.
No mês de outubro, a divisa caiu 1,14%.

Do G1, em São Paulo

O dólar anulou a alta e passava a cair sobre o real nesta quinta-feira (29), oscilando com operações pontuais em meio ao baixo volume de negócios, com investidores evitando fazer grandes operações em meio às incertezas políticas e econômicas no Brasil.

Às 16h25, a moeda norte-americana caía  1,49%, a R$ 3,8616, após chegar a R$ 3,9574 na máxima. Veja a cotação do dólar hoje.

 

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h19, subia 0,19%, a R$ 3,9276.
Às 9h40, subia 0,3%, a R$ 3,9321.
Às 10h, subia 0,64%, a R$ 3,9455.
Às 10h20, subia 0,86%, a R$ 3,9541.
Às 11h10, subia 0,41%, a R$ 3,9364.
Às 11h50, subia 0,29%, a R$ 3,9316.
Às 12h30, caía  0,06%, a R$ 3,9175.
Às 13h33, caía  0,05%, a R$ 3,918.
Às 14h, caía 0,21%, a R$ 3,9115.
Às 14h25, caía 0,89%, a R$ 3,8852.
Às 14h45, caía 1,14%, a R$ 3,8752.
Às 15h15, caía 1,39%, a R$ 3,8657.
Às 15h40, caía 1,43%, a R$ 3,8641.

 

Na véspera, o dólar subiu 0,59%, a R$ 3,9201 na venda. Na semana, o dólar acumula alta de 0,75%. No mês de outubro, contudo, a moeda cai 1,14%. Em 2015, acumula valorização de 47%.

Por que expectativas de alta nos juros dos EUA fazem o dólar subir?

Juros mais altos nos Estados Unidos atrairiam para aquele país recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil. Com o país mais atraente para investimentos, aumentaria a demanda por dólares - fazendo assim seu valor subir em relação a moedas como o real.

"O mercado está muito raso. Qualquer operação derruba ou puxa muito a cotação", disse a operadora de câmbio de uma corretora nacional.

Investidores vêm evitando fazer grandes operações devido ao quadro político e econômico incerto no Brasil, com dificuldades cada vez maiores no campo fiscal. Nesta manhã, foi divulgado que o governo central registrou em setembro déficit primário menor que o esperado, mas influenciado pelo não pagamento no mês de aditamento de 13º salário a aposentados. Essa despesa deve entrar na conta em outubro.

A cautela vinha também após o Fed sinalizar, na véspera, que pode elevar a taxa de juros em dezembro. Se confirmada, essa decisão tende a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio local.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, embora aquém das expectativas, não dissuadiu investidores dessa perspectiva, uma vez que ainda indicou demanda doméstica sólida.

"O mercado ainda está reverberando o Fed. É um movimento sustentado", disse pela manhã o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

Essa perspectiva chegou a levar o dólar a subir ante o real nesta manhã, mas o movimento perdeu força. Operadores afirmaram que a mudança não veio em reação a notícias ou fundamentos, e sim a operações pontuais que tiveram seu efeito amplificado pela baixa liquidez.

Nesta manhã, o Banco Central concluiu a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em outubro. O próximo lote de swaps vence em 1º de dezembro e equivale a 4,832 bilhões de dólares.

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