O presente artigo vem refutar a mentirosa informação de Zero Hora, corroborada pelo Ministro Interino Osmar Terra, sobre supostas fraudes no Bolsa Família. Além de não pagar o aumento já previsto para o Bolsa Família no mês de junho, Terra atropela até mesmo as informações dadas pela área técnica de seu próprio Ministério e fala sobre o que não conhece, para chegar onde quer chegar, qual seja,reduzir os programas sociais, o que aliás deixa dito a cada nova entrevista que dá, inclusive nesta matéria da Zero Hora. Terra não quer saber que há um Sistema Único de Assistência Social, e que o Bolsa Família é apenas um dos programas estruturantes, porta de entrada para outros programas afetos a vários ministérios. O artigo pode ser acessado aqui: Bolsa Família tem 11 mil beneficiários sob suspeita no Rio Grande do Sul
Osmar Terra anuncia a quem quiser ouvir: Quer reduzir o tamanho do Bolsa Família de qualquer jeito. E para tanto distorce e falsifica até mesmo os dados técnicos disponibilizados pelo seu próprio Ministério. Após notícia veiculada pela mídia, respaldada por um equivocado levantamento de dados realizados pelo MPF, a SENARC – Secretaria Nacional de Cidadania e Renda, do MDS, responsável pelos pagamentos do Bolsa Família, fez um estudo apurado e constatou que, ao contrário do que dizia o MPF e que o “ministro interino” Terra afirmam, apenas 1,23% do total de benefícios pagos pelo Bolsa Família PODEM estar irregulares e ainda carecem de mais estudos. Além disto, como diz também a SENARC no Boletim nº 508, dirigido aos gestores municipais do Bolsa Família ”
Deve-se ressaltar que os indícios apontados pelo MPF não caracterizam necessariamente
fraude e precisam ser apurados de forma criteriosa.”
O viés golpista, golpe contra os programas sociais, é evidente nas informações passadas pelo Ministro e reproduzidas aqui no RS, pelo Jornal Zero Hora. Ao não se reportar a informações atualizadas, Zero Hora e a mídia seguem sua senda de amparar o governo que tem por objetivo primordial liquidar ou reduzir substancialmente aos programas sociais. Segue a seguir, a íntegra da informação publicada em 10 de junho pela Secretaria Responsável:
Análise preliminar dos achados do MPFA grande maioria dos casos identificados pelo Ministério Público Federaljá havia sido tratada ou está em tratamento nas rotinas de controle do Bolsa FamíliaA Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário(MDSA), analisou preliminarmente os resultados do cruzamento de dados realizado pelo Ministério PúblicoFederal (MPF), que apontou supostas irregularidades no recebimento de benefícios por parte de famíliasdo Programa Bolsa Família. Dos registros indicados por aquele órgão — recebidos oficialmente pelo MDSAno último dia 30 de maio —, 88% já haviam sido identificados pelas próprias rotinas de controle do PBF erecebido o tratamento de acordo com a legislação.Em síntese, a avaliação preliminar da Senarc indicou que:— Dos 1.363.848 registros identificados como “inconsistências” pelo MPF, 57% não constam da Folhade Pagamentos de maio de 2016, pois as famílias já tinham sido desligadas do Programa nos últimosanos.— Dos 590.280 registros identificados no Cadastro Único e de integrantes de famílias beneficiárias doPBF, 234.319 eram problemas de documentação que já haviam sido sanados;— Dos 355.961 registros com pendências, 186.300 já haviam sido incluídos nos processos deAveriguação e de Revisão Cadastral de 2015 e 2016;— Assim, após a análise, identificaram–se 169.661 registros que ainda não haviam recebido tratamentonas ações de controle daSenarc. O número representa 12,44% dos achados originais do MPF ou apenas1,23% da Folha de Pagamentos do Bolsa Família de maio de 2016.Para a avalição desses 169.661 registros, são necessárias informações complementares, e a Senarc já asrequisitou ao Ministério Público Federal. Somente com os dados adicionais, em especial quanto àmetodologia do trabalho, será possível examinar a situação das famílias e tomar as medidas cabíveis.Deve-se ressaltar que os indícios apontados pelo MPF não caracterizam necessariamentefraude e precisam ser apurados de forma criteriosa. Após a conclusão dos batimentos, a Senarccomunicará as gestões municipais sobre as providências a serem adotadas.
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