Edição do dia 04/04/2013

05/04/2013 01h19 - Atualizado em 05/04/2013 01h19

Downloads de aplicativos para celulares e tablets dobram em 2 anos

Em 2012, foram feitos 45 bilhões de downloads de aplicativos no mundo.
Empresas investem pesado no desenvolvimento de apps.

Patrícia TauferSão Paulo, SP

Dobrou em dois anos o número de downloads de aplicativos para smartphones e tablets, incentivando quem quer aprender a trabalhar com essa tecnologia.

“Aproximadamente, uns 50. Conforme vai surgindo novos aplicativos, a gente baixa para ver o que tem de novidade”, diz o desenvolvedor de software Marco Antonio Calux.

No smartphone do diretor do documentário “Searching for Sugar Man”, tinha pelo menos um. Sem dinheiro para terminar o filme, baixou um aplicativo para gravar as últimas cenas com um toque antigo. Gastou dois dólares pelo app e levou pra casa a maior premiação do cinema mundial.

No ano passado, foram feitos 45 bilhões de downloads de aplicativos no mundo. Boa parte deles graças ao brasileiro Mike Krieger, um dos fundadores do Instagram. O aplicativo de fotografias foi comprado pelo Facebook, em uma negociação de US$ 1 bilhão.

Uma empresa em São Paulo é especializada em aplicativos. Tem mais de 100 clientes em 24 países. “O grande erro que as empresas cometem é que elas pensam que desenvolveu um aplicativo é o projeto. Desenvolver o aplicativo é o começo do projeto, para que ele continue funcionando, não pare de funcionar e os usuários consigam ter facilidade para usufruí-lo”, diz o presidente da Navita, Roberto Dariva.

Em uma escola, aprende-se a pensar, criar e desenvolver para o mundo dos smartphones e tablets. Em quatro anos, três mil alunos passaram por lá. A promessa é que, em dois meses e meio de curso, o estudante consiga fazer o seu primeiro aplicativo, mesmo que ele não tenha nenhum conhecimento prévio de programação.

Guilherme Duschenes é designer. Não entendia nada de programação até bem pouco tempo atrás. Lançou seu aplicativo número um, e logo outros surgem por aí. “Tenho uns dois, três clientes, um da área de moveis de escritório, outro da área de pneus. Vamos ver se consigo vender, começar com eles”, diz.