'Para ter respeito, Brasil precisa respeitar as urnas'

Presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 12, que a soberania de um país está diretamente relacionada à "submissão à vontade geral expressa nas urnas"; "O Estado nacional brasileiro só é respeitado no mundo na medida em que em nosso território se exerce e se respeita plenamente a soberania popular", afirmou, em discurso durante cerimônia de formação de diplomatas no Itamaraty; Dilma voltou a afirmar que o impacto da crise econômica internacional de 2008 ainda é sentido, principalmente nos países emergentes, e garantiu que os esforços de reequilíbrio que têm sido feitos por seu governo darão as bases para um novo ciclo de crescimento econômico

Brasília - DF, 12/08/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de formatura da turma Paulo Kol 2013-2015, do curso de formação do Instituto Rio Branco e de imposição de Insígnias da Ordem do Rio Branco. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Brasília - DF, 12/08/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de formatura da turma Paulo Kol 2013-2015, do curso de formação do Instituto Rio Branco e de imposição de Insígnias da Ordem do Rio Branco. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Aquiles Lins)


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Pedro Peduzzi e Paula Laboissière, da Agência Brasil - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 12, que o respeito internacional pelo Brasil passa pela demonstração de que, internamente, há respeito à decisão das urnas. Segundo ela, a democracia brasileira está se consolidando e tem como desafio resolver o histórico problema da desigualdade social.

“O Estado nacional brasileiro só é respeitado no mundo na medida em que, em nosso território, se exerce e se respeita plenamente a soberania popular. Essa soberania significa submissão à vontade geral expressa nas urnas”, disse a presidenta, ao participar, no Palácio do Itamaraty, de uma solenidade de formatura de novos diplomatas.

Dirigindo-se aos formandos, Dilma pediu que cuidem para que fatores internacionais não criem constrangimentos ao livre exercício da soberania tanto popular como nacional e, ao mesmo tempo, atuem de forma a respeitar a diversidade que o mundo apresenta.

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“Vivemos, nos últimos anos, uma fascinante experiência de construção da democracia em nosso país. Experiência fascinante porque é complexa, bastante complexa, mas ainda inconclusa”, disse a presidenta. Para ela, “a democracia [deve ser exercitada] para resolver um problema que historicamente marca nosso país: a desigualdade social”.

Dilma reiterou que a crise financeira internacional tem causado problemas para todos os países e, em particular, aos em desenvolvimento, mas que medidas adotadas pelo governo amenizaram seus efeitos no país, e que “o reequilíbrio [econômico] deve restaurar em breve as bases de novo ciclo de crescimento e nossa inserção no mundo”. 

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