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António Costa: "Um programa eleitoral sem contas é um saco de palavras"

António Costa reage ao programa eleitoral da coligação e chama "saco de palavras" a um programa que não apresenta números, afirmando que Passos Coelho está a repetir as promessas feitas em 2011, sem apresentar medidas.

Miguel Baltazar/Negócios
Liliana Borges LilianaBorges@negocios.pt 30 de Julho de 2015 às 00:07

António Costa afirmou que o programa da coligação contrasta "com o rigor da proposta socialista" que foi precedida de um estudo macroeconómico para aferir a margem orçamental existente para a adopção de medidas nos próximos quatro anos, sublinhou. "O nosso programa não são promessas, são medidas pensadas".

O secretário-geral do PS classificou o programa eleitoral da coligação PSD/CDS de "saco cheio de palavras". "Um programa eleitoral que não tem as contas feitas é um saco cheio de palavras", acusa.

António Costa classificou depois como "extraordinário que, quem não cumpriu ainda as promessas da campanha anterior, faça novas promessas". O líder socialista considera que Passos Coelho quer "tentar enganar todos como fez há quatro anos", mas avisa que "quem está enganado é mesmo o primeiro-ministro, porque as pessoas não lhe perdoam", declarou.

Em declarações anteriores, Costa acusou o programa da coligação PSD/CDS de continuar uma "fúria privatizadora".

O secretário-geral garante que o partido socialista, por oposição ao programa da coligação, conhece os impactos de cada medida que consta no programa socialista e que nele constam "medidas estudadas sem desrespeitar compromissos europeus". Sobre a apresentação do programa macroeconómico, Costa disse ter sido alvo de criticas internas e externas por "andar por aí sem se comprometer com nada quando na realidade andava a fazer o trabalho de casa", esclarece.

O líder socialista diz ainda retirar uma conclusão: "a receita não funcionou". E por issso, é necessário procurar outra. "Há quem entenda que não é possível haver outra receita no quadro da Zona Euro. Ouvimos a esquerda e a direita radical e é a mesma coisa. Uns dizem que é preciso sair do euro para romper a austeridade e outros dizem que não é possível sair da austeridade sem romper com o euro".

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