Logo depois do vice, o primeiro surfista brasileiro a ser campeão mundial lamentou a falta de sorte na bateria decisiva. Ele começou com duas ondas boas (8.67 e 9.20, somando 17.87), deixando o australiano em combinação. Julian Wilson, porém, não se intimidou com a desvantagem e virou com 9.23 e 9.73, somando 18.96. Em meio à disputa pela ponta, Medina seguiu tentando explorar os tubos, mas não deu sorte na escolha das ondas, que não estavam tão constantes.

- Estou feliz. Foi um bom resultado. Eu me sinto bem por subir mais no ranking. Na final, tinha de ser assim. Eu tive uma má sorte. Ele teve três oportunidades e duas ele aproveitou. Em uma, caiu. Igual a onda que ele teve eu não consegui achar. Faz parte. O mar aqui é uma surpresa. Você nunca sabe o que vai acontecer. Eu meio que fui surpreendido pelo mar, mas tudo bem. Agora é pensar na próxima e partir para cima - disse o brasileiro.

Medina foi autor do único 10 unânime da etapa com um longo tubo nas quartas de final contra Owen Wright e por muito pouco não terminou o dia de forma perfeita. Campeão no Taiti em 2014, ele ainda carrega na bagagem o vice em 2015 e o terceiro lugar em 2016. Com os 8.000 pontos do vice-campeonato, o paulista pulou do nono para o sétimo lugar, chegando a 29.000. Julian Wilson (33.200) subiu três degraus na temida bancada de corais e agora ocupa o top 5.