Foi com muita tristeza que recebemos a notícia da morte de António de Macedo. Um dos poucos de vocação universal, arquitecto, historiador do cinema, escritor, pensador, cineasta, construiu uma obra singular que está ainda por descobrir e divulgar. No cinema em Portugal, António de Macedo fez um caminho único, por vezes mal compreendido, que deu origem a uma filmografia ímpar que urge redescobrir.
A equipa da Apordoc e do Doclisboa envia os seus sentidos pêsames à sua família, em particular a Susana de Sousa Dias, sua filha, que integrou as direcções da associação e do festival. Esperamos que todos saibamos receber e honrar a herança de António de Macedo.
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.
