Alunos da FEA irão a Boston para competição de valuation

A FEA está classificada para a etapa das Américas da CFA Institute Research Challenge, uma competição internacional de análise de investimento e valuation. Essa fase, que acontecerá em Boston em março de 2018, contará com os alunos Joaquim Atie, Victor Furlan, Larissa Perez, Victor Pecosqui e Rodrigo Rosa, que trabalharam juntos em 2017 sob a supervisão da professora Liliam Sanchez Carrete, do departamento de Administração.

Organizado pela CFA Society Brazil, a disputa nacional visou selecionar um trabalho para representar o Brasil na fase regional e, posteriormente, global do concurso. Cada time, composto de 3 a 5 pessoas, apresentou uma análise para uma mesma companhia, que foi avaliada por uma banca julgadora. Em sua edição 2016-2017 a competição contou com a participação de mais de 1.000 instituições de ensino e mais de 5.250 alunos, representando 81 países.

A professora conta que o interesse surgiu durante uma aula: “Dessa equipe da FEA dois alunos fizeram a minha matéria de valuation, onde faço uma mini competição com o Credit Suisse. Eles ganharam e, então, um dos alunos se candidatou para essa disputa e se propôs a chamar os estudantes com melhor perfil e que ele confiava”.

Victor Furlan, membro do grupo que viajará em março, diz que ainda há trabalho a ser feito. O time continuará se preparando para a semifinal das Américas, dessa vez levando a companhia como caso próprio de estudo, que será diferente para todas as equipes. Mais uma vez, uma banca avaliadora decidirá o melhor trabalho para seguir para a etapa global, em abril de 2018. “Nós iremos em março para Boston e até lá continuaremos estudando sobre a companhia pois, depois de todas as apresentações, nós faremos uma sessão de perguntas e respostas com a banca e nessa hora precisamos saber de tudo!”

Para a etapa de Boston a equipe poderá mudar a exposição da análise, mas não os dados no relatório que foi entregue na competição nacional, aqui no Brasil. “Nós ainda achamos que nossa apresentação pode melhorar muito, mas estamos confiantes com nosso trabalho. O Brasil nunca foi campeão da fase regional, mas até aí USP nunca tinha ganhado a fase local também”, afirma Victor.

Otimista, o time encara o desafio com dedicação e luta para conseguir a melhor participação possível, sonhando alto com o resultado que pode alcançar: “Já que o nosso grupo largou fazendo grandes conquistas, por que parar agora? Estamos inovando em ir para Boston, a meta agora é continuar surpreendendo!”.

Autora: Bruna Arimathea

 

Data do Conteúdo: 
quarta-feira, 3 Janeiro, 2018

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